domingo, 1 de abril de 2012

Liturgia Diária


Domingo de Ramos
Salmo 21
— Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes, e ficais longe de meu grito e minha prece? 


— Riem de mim todos aqueles que me veem,/ torcem os lábios e sacodem a cabeça:/ “Ao Senhor se confiou, ele o liberte/ e agora o salve, se é verdade que ele o ama!”
— Cães numerosos me rodeiam furiosos,/ e por um bando de malvados fui cercado./ Transpassaram minhas mãos e meus pés/ e eu posso contar todos os meus ossos. 
— Eles repartem entre si as minhas vestes/ e sorteiam entre si a minha túnica./ Vós, porém, ó meu Senhor, não fiqueis longe,/ ó minha força, vinde logo em meu socorro! 
— Anunciarei o vosso nome a meus irmãos/ e no meio da assembleia hei de louvar-vos!/ Vós, que temeis ao Senhor Deus, dai-lhe louvores,/ glorificai-o, descendentes de Jacó,/ e respeitai-o, toda a raça de Israel!


Evangelho (Marcos 15,1-39)


Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos: 
Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 
E Pilatos o interrogou: 
Pilatos: “Tu és o rei dos judeus?”
Narrador 1: Jesus respondeu:
Pres.: “Tu o dizes”. 
Narrador 1: E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. Pilatos o interrogou novamente: 
Pilatos: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”
Narrador 1: Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 
Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 
A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 
Pilatos perguntou: 
Pilatos: “Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”
Narrador 2: Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 
Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 
Pilatos perguntou de novo: 
Pilatos: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”
Narrador 2: Mas eles tornaram a gritar: 
Ass.: Crucifica-o! 
Narrador 2: Pilatos perguntou: 
Pilatos: “Mas, que mal ele fez?”
Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força: 
Ass.: Crucifica-o!
Narrador 1: Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 
Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 
Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 
E começaram a saudá-lo: 
Ass.: “Salve, rei dos judeus!”
Narrador 1: Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 
Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo. 
Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 
Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 
Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 
Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um. 
Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 
E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: 
Ass.: “O Rei dos Judeus”.
Narrador 2: Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.
Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo: 
Ass.: “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”
Narrador 2: Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo: 
Ass.: “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!”
O Messias, o rei de Israel... que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”
Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 
Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte: 
Pres.: “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”
Narrador 2: Que quer dizer: 
Pres.: “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”
Narrador 2: Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram: 
Ass.: “Vejam, ele está chamando Elias!”
Narrador 2: Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo: 
Leitor 1: “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”. 
Narrador 2: Então Jesus deu um forte grito e expirou. 
(Aqui todos se ajoelham e faz-se uma pausa.)
Narrador 1: Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 
Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse: 
Leitor 1: “Na verdade, este homem era o Filho de Deus!”


- Palavra da Salvação. 
- Glória a vós, Senhor.

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